O fascismo não crê, nem na
possibilidade, nem na utilidade de uma paz perpétua. Só a guerra leva ao máximo
de tensão todas as energias humanas e marca com um sinal de nobreza os povos
que tem a coragem de afrontá-la.
Para nós, fascistas, a vida é um
combate contínuo e incessante. O fascismo não é apenas legislador e fundador de
instituições: é também educador. Deseja refazer o homem, o caráter, a fé. E,
para atingir esse fim, exige uma autoridade e uma disciplina que penetrem nos
espíritos e aí reinem completamente.
O princípio essencial da doutrina
fascista é a concepção de Estado. Tudo no Estado, nada contra o Estado, nada
fora do Estado. O indivíduo está subordinado às necessidades do Estado e, à
medida que a civilização assume formas cada vez mais complexas, a liberdade do
individuo se restringe cada vez mais. Nós representamos um princípio novo no
mundo, representamos a antítese nítida, categórica, definitiva da democracia,
da plutocracia, da monarquia, em suma, de todo o mundo dos imortais princípios
de 1789
(Benito Mussolini. O fascismo)
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