A situação no Grão-Pará era
insustentável por volta de 1835. A província ocupava uma condição periférica no
Império. Sentíamos que precisávamos de uma maior autonomia política. Muitos
tinham um sentimento anti-português, pois mesmo após a independência muitos
portugueses permaneceram por aqui e eram a maioria da elite local. Boa parte
deles era comerciante e abusava nos preços dos produtos, o que deixava ainda
mais pobre quem já era pobre. Já os indígenas viviam sob uma escravidão
disfarçada, sob o mandonismo da elite local.
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