30.6.22

Incas - Fonte 2

Os incas eram extremamente religiosos. Decisões importantes eram precedidas de súplicas aos deuses, fossem para pedir sua bênção para as campanhas militares ou para a próxima colheita. O Sol e a Lua eram deuses cuja ajuda era humildemente solicitada. O Sol, como fornecedor de calor, era visto como amigo e, assim, a vida após a morte era vivida sob seu calor. Ao contrário, o inferno dos incas era um lugar gelado. O Sol era o deus masculino e dele o rei clamava sua descendência e, assim, governava por direito divino. O Sol regulava o calendário e, a cada ano, o dia de dezembro em que o Sol estivesse mais ao sul do Equador marcava o início do calendário inca. Portanto, seu ano começava sob clima quente, quase na mesma época em que o ano começava na Europa, sob clima frio.
(...) De todas as sociedades conhecidas do mundo anteriores aos últimos cem anos, os incas provavelmente vinham em primeiro lugar em sua atitude para com as mulheres. Elas não só tinham o direito de ter propriedades, mas também tinham o próprio deus poderoso: das duas principais divindades incas, a Lua era a deusa das mulheres, que lhe serviam como sacerdotisas. A Lua presidia a fertilidade das mulheres e as protegia durante o nascimento das crianças.
O sacrifício de animais, principalmente do porquinho-da-Índia e da valiosa lhama, era uma parte fundamental dos rituais religiosos. Para grandes acontecimentos como uma coroação ou a perigosa decisão de ir à guerra, exigia-se o sacrifício humano. Crianças de 10 a 15 anos, por serem consideradas mais puras que os adultos, geralmente eram as escolhidas. Para os pais, a escolha de seu filho era vista como uma honra.

BLAINEY, Geofrey. ​Uma breve história do mundo. 2. ed. São Paulo: Fundamento Educacional, 2008. pp.98-99.

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