Durante meses nos reunimos
secretamente em casas de Salvador, juntando armamento e organizando a revolta.
Nesses meses, se destacaram três líderes: Pacífico Licutã, Manuel Calafate e
Luis Samin. Quando pretendíamos nos revoltar, no final do mês sagrado do
Ramadã, com o objetivo de acabar com a escravidão, o prefeito de Salvador
recebeu a denúncia de um delator. Daí a polícia passou a fazer rondas e em uma
casa, no dia 24 de janeiro de 1835, encontrou cerca de 60 pessoas. A partir daí
houve uma luta entre os escravizados e a polícia, com armas de fogo e corpo a
corpo. Alguns de nós conseguimos fugir e avisar outros companheiros de que
haviam sido descobertos.
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