Os Kayapó acreditam fortemente nos espíritos
dos mortos. Pensam que estes vivem em uma aldeia tal como a que eles vivem, em alguma
colina. Contudo, estes somente saem à noite, e temem a luz do dia. Por isso, os
Kayapó tem medo de permanecer sozinhos na floresta à noite. Durante sua estadia
nas roças, as mulheres fumam, pois os espíritos temem a fumaça.
Os mortos são enterrados fora das aldeias,
acompanhados de objetos pessoais, que acreditam que serão levados à vida no
além. Nas primeiras semanas, os parentes deixam um pouco de comida e de bebida
ao lado da sepultura, pois nem sempre o espírito acha seu caminho
imediatamente. Além disso, o espírito pode recair em “nostalgia” e querer levar
um parente junto. Por isso, seus parentes iluminam suas casas com grandes
fogueiras, que produzem muita fumaça.
Os xamãs entram em contato com esses
espíritos, aprendendo com eles cantos e nomes utilizados nos rituais do povo.
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