Originalmente, havia uma série de
autoridades, cada uma agindo sobre a sua própria família extensa, que combinava
poder mágico e valores morais. Ao que tudo indica, antes do contato com as
autoridades estatais, a única autoridade que englobava toda a comunidade era o Sarapó,
mas esta era de base religiosa, e não política.
Com as mudanças que ocorreram ao longo do
tempo, surgiu a figura de “lideranças peregrinas”, mediadoras entre a
comunidade e as autoridades do governo, saindo das aldeias em busca dos
“direitos” da população. Atualmente, o chefe do Posto Indígena da Funai emergiu
como figura principal no quesito moral, em especial na resolução de conflitos
entre vizinhos e no relacionamento com os agentes externos ou na distribuição
de gêneros alimentícios.
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