7.5.22

Maria Telkes

Ao final dos meus experimentos, o resultado foi um evaporador de água portátil feito de plástico e que funcionava com o calor do sol que removia o sal da água, transformava o líquido em vapor, resfriando-o e tornando a água salgada doce e própria para consumo. Minha invenção podia fornecer até 1 litro de água por dia. Logo, foi parar nas forças armadas dos Estados Unidos, salvando centenas de vidas durante a Segunda Guerra. 

Depois, foi aplicado nas Ilhas Virgens Americanas, que sofriam com a falta de água. Hoje, pode ser uma opção para fornecer água potável em áreas com pouca água doce, mas com muita salgada. Esse foi um dos meus primeiros estudos. Posteriormente, participei da construção da primeira casa com aquecimento solar, e de um forno solar. Por tudo isso, recebi a alcunha de “Rainha do Sol”.

Maria Telkes

A partir do que eu sabia anteriormente, passei a desenvolver protótipos para uma destilador portátil movido a energia solar. A guerra acaba fazendo os cientistas acelerarem vários processos, e este foi um deles. Havia a necessidade de ser um material leve, para que não pesasse muito nos kits de sobrevivência. Então, apareceu o plástico, leve e com possibilidade de ser moldado, muito melhor que o vidro.


Maria Telkes

Na Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos entraram na guerra no final de 1941. A partir daí, toda a produção do país foi voltada para os esforços militares. O exército encomendava às indústrias kits de sobrevivência, especialmente para aviadores e marinheiros. No entanto, havia um problema, em especial quando estavam sobre o oceano: caso acontecesse alguma tragédia com eles e ficassem à deriva no mar, como eles conseguiriam água?


Maria Telkes

Na Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos entraram no conflito ao final de 1941. A partir daí, toda a produção do país foi voltada para os esforços militares. O exército encomendava às indústrias kits de sobrevivência, especialmente para aviadores e marinheiros. No entanto, havia um problema, em especial quando estavam sobre o oceano: caso acontecesse alguma tragédia com eles e ficassem à deriva no mar, como eles conseguiriam água?

Maria Telkes

Sou Maria Telkes. Nasci em Budapeste, na Hungria, em 1900. Desde pequena tive muita curiosidade com a ciência. Assim, ingressei na Universidade de Budapeste, na qual fiz a formação em físico-química, me formando em 1920 e conquistando o título de doutora em 1924. Logo em seguida, me mudei para Cleveland, nos Estados Unidos, para trabalhar na Cleveland Clinic Foundation. No ano de 1937, conquistei a cidadania estadunidense e passei a trabalhar na empresa de eletricidade Westinghouse Eletric. Lá, fizemos uma parceria com o Massachussets Institute of Tecnology (MIT) entre 1939 e 1953, na qual fizemos muitas pesquisas sobre energia solar.


Marie Curie

Assim, percebi que havia diversos elementos que tinham a mesma característica e descobri uma nova lei da natureza: a lei da radioatividade. Nos anos seguintes, meu marido e eu fizemos novas pesquisas sobre a radioatividade, assim como outros cientistas que exploraram outros temas na área. Pierre descobriu que células formadoras de tumores eram destruídas quando expostas à radiação emitida pelo rádio. Nascia a radioterapia, utilizada para curar o câncer. Nos anos seguintes, nossas descobertas sobre o rádio e o polônio contribuíram para o aprimoramento dos raios-x. Fui a primeira mulher a receber o Prêmio Nobel, em 1903. Posteriormente, eu mesma acabei descobrindo os efeitos da exposição prolongada aos elementos radioativos, desenvolvendo uma leucemia, que me deixou muito doente. 

Marie Curie

Eu passei a testar minha hipótese analisando dois minerais que continham o elemento urânio: a pechblenda e a torbenita. Desenvolvi uma técnica de laboratório que denominei de cristalização fracionada, ou seja, elevava o mineral a uma alta temperatura e depois o resfriava gradativamente. Usando o eletrômetro, percebi que a pechblenda era quatro vezes mais ativa que o urânio, e a torbenita, duas. Se a minha pesquisa anterior estivesse correta, deveria ter outro elemento com radiação ainda maior, pois não era possível que o elemento químico puro tivesse menos radiação que um mineral com o urânio. Entre 1898 e 1902, descobrimos dois novos elementos químicos. Um deles foi o polônio. Dei esse nome em homenagem à minha terra natal. O outro foi o rádio. Esses elementos emitiam bem mais radiação que o urânio. Com as minhas pesquisas e de outros cientistas, descobri que isso vinha da energia liberada pelo núcleo do átomo desses elementos em sua desintegração. Confirmei minha hipótese inicial.

Marie Curie

Então, eu desenvolvi uma hipótese, baseada nas minhas pesquisas anteriores e nas contribuições de outros cientistas. Eu pensei que a radiação não era resultado da interação das moléculas, mas vinha do próprio átomo. Assim, abri o caminho para pensar que o átomo era divisível.

Marie Curie

Em 1895, o alemão Wilhlem Roentgen descobriu os raios-x, porém não sabia qual era o processo que gerava esses raios. No ano seguinte, o francês Henri Becquerel descobriu que sais de urânio emitiam uma radiação que se assemelhavam aos raios-x, com alto poder penetrante, saindo do próprio elemento. Então, eu decidi investigar isso mais a fundo. Resolvi fazer testes com um eletrômetro, equipamento para medir a carga elétrica. Descobri que que os raios de urânio faziam com que o ar no entorno conduzisse eletricidade e que a atividade desses compostos dependia apenas da quantidade de urânio presente. Então, a questão era a seguinte: por que isso acontecia?


Marie Curie

Sou Marie Sklodowska. Nasci em Varsóvia, no que hoje é a Polônia, mas na época Império Russo, em 1867. Minha infância foi bastante difícil. Meus pais eram envolvidos com o movimento de independência da Polônia e foram perseguidos pelos russos. Assim, perderam boa parte da riqueza que haviam adquirido. Precisei do apoio de minha irmã para poder estudar. Trabalhei como governanta (empregada doméstica) em várias casas. Meu pai era professor de matemática e física. E rapidamente acabei me interessando por essas disciplinas. Como as universidades oficiais não aceitavam mulheres, me inscrevi na chamada Universidade Volante, uma instituição da resistência polonesa que aceitava mulheres, ao mesmo tempo que continuava como governanta. Em 1891, com o apoio de minha irmã, me mudei para Paris, onde estudei física, química e matemática na Universidade de Paris. Em 1894, conheci Pierre Curie. Começamos a trabalhar juntos, nos apaixonamos e um ano depois, nos casamos. Fiquei Marie Curie.

Guglielmo Marconi

Dessa forma, inventei o sistema de telégrafo sem fio, transmitindo mensagens em código Morse. Porém, eu tive que sair da Itália para poder levar minha descoberta adiante.  No ano de 1899, fiz uma transmissão entre a França e a Inglaterra, cruzando o Canal da Mancha (50 quilômetros). Em 1901, fiz a primeira transmissão interoceânica, entre a Inglaterra e o Canadá (3,5 mil quilômetros). Assim, permiti uma comunicação global sem fios, porém ainda sem voz. No ano de 1906, um outro cientista, Lee de Forest, aplicou minhas descobertas e inseriu uma válvula de três elementos, permitindo a transmissão de voz. Nascia o rádio. O que permitiu o desenvolvimento posterior, por exemplo, dos telefones celulares. Hoje, sou considerado o inventor do rádio.

No ano de 1909, graças ao sistema que desenvolvi, 1.700 pessoas foram salvas do naufrágio do navio Republic e, em 1912, 700 no Titanic. Como reconhecimento, recebi o Prêmio Nobel de Física e a satisfação de que minhas pesquisas foram importantíssimas para a humanidade.

Guglielmo Marconi

Em 1894, criei um laboratório na minha casa para testar algumas ideias que tinha. Planejei e apliquei conhecimentos desenvolvidos em pesquisas puras por outros cientistas, como Edouard Branly e Lee de Forest. Desenvolvi um equipamento com os seguintes elementos: uma bateria para fornecer eletricidade, uma bobina de indução para aumentar a força, uma faísca elétrica emitida entre duas bolas de metal gerando uma oscilação semelhante as ondas eletromagnéticas estudadas por Heinrich Hertz, e um tubo de material isolante com uma limalha metálica. Meu experimento, após vários testes, deu certo. Em 1897, consegui fazer uma transmissão de quatro quilômetros. Depois, fui adaptando o experimento, especialmente na potência dos transmissores e na altura da antena que emite os sinais, conseguindo aumentar as distâncias percorridas pelas ondas.



Guglielmo Marconi

Quando comecei a estudar o assunto, já havia uma série de descobertas sendo realizadas no campo da engenharia elétrica. Em 1888, o alemão Heinrich Hertz descobriu as ondas eletromagnéticas, que é o principal motivo para conseguirmos transmitir voz sem fios. Ao mesmo tempo que eu, Nikola Tesla tinha as mesmas preocupações. Então, passei a elaborar um experimento que permitisse a comunicação sem fios, convertendo as ondas eletromagnéticas em energia elétrica. 

Guglielmo Marconi

Na época em que iniciei minhas pesquisas o principal meio de comunicação utilizado para levar mensagens de um lugar para outro era o telégrafo. O telégrafo comunicava dois pontos por meio de cabos que transmitiam códigos, o chamado Código Morse. Porém, este meio de comunicação não funcionava com barcos, já que não havia como conectar fios a eles para manter uma comunicação. Então, comecei a pensar: como era possível realizar a comunicação dos barcos com a terra.

Guglielmo Marconi

Sou Guglielmo Marconi. Nasci em Bolonha, na Itália, em 1874. Eu gostava muito da minha família e tinha uma paixão muito grande pelo mar. Frequentemente ia para Livorno, um porto no Mar Tirreno, junto com minha mãe, Anna, para visitar minha irmã, que morava naquela cidade. Em Livorno havia uma academia da Marinha italiana. Meu pai queria que eu entrasse lá, mas nunca consegui. Eu gostava mesmo era de física e química, e por isso estudei na Escola Técnica de Livorno. Depois, ainda jovem, me formei na Universidade de Bolonha em engenharia elétrica.


Charles Darwin

Durante vários anos refleti sobre o que vi e li, e a partir daí desenvolvi a teoria da seleção natural das espécies. Durante todo o tempo, os seres vivos estariam lutando para sobreviver no meio ambiente. As espécies vão se adaptando ao ambiente na qual vivem, a partir de uma espécie original, e os que melhor se adaptam ao meio ambiente local sobrevivem e passam suas características a seus descendentes. No caso dos tentilhões, originalmente havia uma única espécie, a qual foi se adaptando em cada uma das ilhas por milhares de anos até chegar a sua forma atual. As que não se adaptaram, desapareceram. Assim, o Megatherium desapareceu na Patagônia por que não conseguiu se adaptar ao ambiente local.

Porém, só publiquei as minhas conclusões em 1859, no livro A Origem das Espécies. Minha teoria não foi bem aceita pelos religiosos, mas desde então pautou a ciência. No ano de 1871, apliquei a mesma teoria para a origem do ser humano no livro A Origem do Homem, na qual defendi que seres humanos e primatas tinham um ancestral comum. Mas nunca disse que o homem descende do macaco!

Charles Darwin

Minha pesquisa se dividiu em dois momentos: quando estive nas Ilhas Galápagos, fiz uma pesquisa de campo, observando atentamente os pássaros da ilha, suas características e como se relacionavam com o meio ambiente a seu redor. Ao mesmo tempo, eu coletava amostras de animais, plantas e rochas e as enviava para a Inglaterra no primeiro navio que encontrasse, para que meus amigos as analisassem. Quando voltei para casa, em 1836, passei a refletir sobre o que vi na viagem e os resultados das análises realizadas por meus amigos para tentar responder a pergunta que me veio à mente lá nas Galápagos.

Charles Darwin

Quando cheguei nas Ilhas Galápagos, notei que cada uma das ilhas tinha um relevo e vegetação diferentes uma das outras. Ou seja, possibilidades diferenciadas de alimentação. Como estudei geologia nos meus tempos de estudante, pensei comigo mesmo em uma hipótese: o bico dos tentilhões de cada uma das ilhas só pode ser diferente por conta do ambiente ecológico distinto de cada uma delas. Assim, os animais eram parecidos, mas tinham características diferentes pois se adaptavam ao meio.

Charles Darwin

Quando estava passando pela Patagônia argentina, encontrei fosseis de mamíferos extintos, como o Megatherium (um tipo de preguiça gigante) perto de conchas recentes. O que indicava que houvera extinções de animais nem tão recentes sem qualquer indício de catástrofes naturais. Também na Patagônia encontrei duas espécies de emas completamente diferentes, uma com pescoço comprido, e outra, com pescoço curto. Quando passei pelas Ilhas Galápagos, no Equador, encontrei diversas espécies de pássaros, chamadas de tentilhões. Porém, notei que em cada uma das ilhas o bico deles era diferente. Então pensei: por que existem espécies de animais que são parecidas, mas que tem características diferentes, e por que existem animais que não existem mais?

Charles Darwin

Sou Charles Darwin. Nasci em Shrewsbury, Inglaterra, em 1809. Desde cedo, gostei de História Natural. Com 17 anos, fui para a Universidade de Edimburgo, na Escócia, o melhor curso de medicina do Reino Unido. Mas não gostei de como se fazia cirurgia à época: os médicos eram muito grossos. Daí não quis fazer as aulas práticas e larguei o curso. Porém, lá aprendi muito sobre taxidermia, ou seja, a conservação de animais para expô-los em museus. Meu pai não gostou muito disso e me mandou para uma outra universidade, pensando que eu seguiria a carreira religiosa. Em Cambridge, aprendi geologia e tive contato com outras pessoas, que me propuseram uma viagem ao redor do mundo. Em 1831, entrei a bordo do HMS Beagle.

Louis Pasteur

Assim, pude concluir que aquecendo elementos possivelmente contaminados, sejam sólidos ou líquidos, e os resfriando rapidamente, eram eliminados os micro-organismos que causavam doenças. Posteriormente, este método levou o nome de pasteurização, em minha homenagem. Entre outras utilizações, é empregado em hospitais, para esterilizar instrumentos cirúrgicos, e na tecnologia de alimentos, para eliminar bactérias e dar maior validade aos alimentos (ex: leite). A teoria que se acreditava antes de eu fazer os experimentos estava errada.

Mais adiante, em 1873, defendi na Academia de Ciências da França que a maioria das doenças contagiosas e infecções são causadas por micro-organismos. Assim, era necessário descobrir o micróbio responsável por cada uma delas para se determinar uma forma de combate-lo. Nascia a microbiologia. 

Louis Pasteur

Analisei frascos de vinho e de cerveja em diversas fases do processo de fermentação. Por meio da análise em laboratório, consegui perceber que as leveduras eram responsáveis pelo processo de fermentação das bebidas e que diferentes micro-organismos contaminavam o vinho e a cerveja, produzindo sabores nada agradáveis. No caso do vinho, era especificamente a levedura Mycoderma aceti.

Então, como impedir isso? Fiz um outro experimento, me aproveitando de estudos que já havia feito antes, aquecendo esses frascos. Notei que esses micro-organismos desapareciam quando eu aquecia esses líquidos a uma temperatura de 60 graus, que é menor que o ponto de ebulição da bebida e mantinha as suas propriedades. Depois, resfriava os frascos rapidamente.


Louis Pasteur

Então, pensei com minha cabeça. Como já estudava a questão dos micro-organismos e das bactérias, pensei em testar uma teoria que existia na época de que a fermentação da cerveja e do vinho ocorria por meio de decomposição dos elementos presentes nestas bebidas.

Louis Pasteur

No ano de 1862, alguns industriais da região de Lille chegaram para mim e relataram um problema grave. Os vitivinicultores e cervejeiros comentavam que o vinho e a cerveja azedavam com muita frequência, sendo que o vinho se transformava em vinagre. E eles não sabiam o porquê isso acontecia, já que aplicavam todos os melhores métodos possíveis. Então, passei à investigação.

Louis Pasteur

Sou Louis Pasteur. Nasci em Dole, França, em 1822. Eu não gostava lá muito de estudar. Nunca fui um aluno muito aplicado, nem na escola, nem na universidade. Gostava muito de pintar, mas aos 19 anos me despertei para minha grande paixão: a carreira científica. Com 25 anos, me formei na Escola Normal Superior de Paris. Após, estudei o ácido tartárico, muito importante no vinho. Trabalhei nas Universidades de Estrasburgo e de Lille, na França. 

Carlos Chagas

Dessa forma, identifiquei uma nova doença, a qual levou o meu sobrenome: Doença de Chagas. Consegui identificar quem a causava (protozoário Trypanosoma cruzi), quem a transmitia (barbeiro) e seus sintomas e complicações. A partir daí, pode-se pensar em formas de prevenção da doença, como a aplicação de inseticidas e o desenvolvimento de medicamentos, além de pesquisas para descobrir outros sintomas, como arritmia cardíaca e complicações no sistema digestivo.

Carlos Chagas

Assim, passei a examinar o sangue de animais no laboratório que montei junto ao canteiro de obras da ferrovia. Ali, achei uma espécie de protozoário, a qual denominei de Trypanosoma cruzi, dentro do intestino do barbeiro. Como meu laboratório era precário, enviei alguns barbeiros para o Rio de Janeiro, para que Osvaldo Cruz os analisasse. Lá, ele colocou os barbeiros para picar macacos de laboratório. Um mês depois, já eu estando na capital, os macacos estavam com o protozoário. Voltei a Lassance e como sabia que o barbeiro estava nas casas das pessoas, pela maioria das casas serem de barro, comecei a analisar o sangue das pessoas. No dia 23 de abril de 1909, identifiquei o protozoário em uma menina de dois anos, chamada Berenice, que tinha febre, anemia e inchaço no miocárdio. 

Carlos Chagas

Eu tinha o costume de conversar com os meus pacientes. Um deles me relatou que havia um inseto muito comum na região, que não era o inseto que transmitia a malária, e que costumava se alimentar de sangue humano. Esse inseto era chamado de barbeiro, pois costumava picar o rosto das pessoas à noite. Fiquei intrigado e comecei a formular a hipótese de que era esse inseto que transmitia essa doença desconhecida.

Carlos Chagas

Em 1907, me enviaram para uma cidade chamada Lassance, no interior de Minas Gerais, para combater uma epidemia de malária em trabalhadores que construíam uma ferrovia. Porém, os pacientes que chegavam até mim reclamavam de outros sintomas que não os que eram comuns para a malária: reclamavam de um baticum no peito, febre, falta de apetite, mal-estar e inchaço no corpo. Então, não podia ser malária. O que poderia ser, então?

Carlos Chagas

Sou Carlos Chagas. Nasci no interior de Minas Gerais, na cidade de Oliveira, em 1879. Meu tio, Carlos, era formado em Medicina e me incentivou a seguir a carreira médica. Estudei na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, depois de muito convencer minha mãe, que queria que eu estudasse engenharia em Ouro Preto. Na capital do país, tive contato com importantes nomes da medicina, como Miguel Couto e Osvaldo Cruz, que me incentivaram a estudar uma doença chamada malária. Em 1904 me formei e no ano de 1905 liderei minha primeira campanha contra essa doença, numa cidade chamada Itatinga, em São Paulo. Meu trabalho foi reconhecido no mundo inteiro.

3.5.22

Hino Nacional do Uruguai

Orientais, a pátria ou a tumba,
Liberdade ou com glória, morrer!

É o voto que a alma pronuncia,
E que, heroicamente, cumpriremos!
É o voto que a alma pronuncia,
E que, heroicamente, cumpriremos!

Liberdade, liberdade, orientais!
Este grito salvou a pátria.
Que sua bravura em batalhas ferozes
De sublime entusiasmo inflamado.

Este dom sagrado, de glória
nós merecemos: tiranos tremei!
Tiranos tremei!
Tiranos tremei!

Liberdade na batalha vamos chorar,
E ao morrer, liberdade vamos gritar!
Liberdade na batalha vamos chorar,
E ao morrer, liberdade vamos gritar!

Orientais, a pátria ou a tumba,
Liberdade ou com glória, morrer!

É o voto que a alma pronuncia,
E que, heroicamente, cumpriremos!

É o voto que a alma pronuncia,
E que, heroicamente, cumpriremos!