Durante vários anos refleti sobre
o que vi e li, e a partir daí desenvolvi a teoria da seleção natural das
espécies. Durante todo o tempo, os seres vivos estariam lutando para sobreviver
no meio ambiente. As espécies vão se adaptando ao ambiente na qual vivem, a
partir de uma espécie original, e os que melhor se adaptam ao meio ambiente local
sobrevivem e passam suas características a seus descendentes. No caso dos
tentilhões, originalmente havia uma única espécie, a qual foi se adaptando em
cada uma das ilhas por milhares de anos até chegar a sua forma atual. As que
não se adaptaram, desapareceram. Assim, o Megatherium
desapareceu na Patagônia por que não conseguiu se adaptar ao ambiente local.
Porém, só publiquei as minhas
conclusões em 1859, no livro A Origem das
Espécies. Minha teoria não foi bem aceita pelos religiosos, mas desde então
pautou a ciência. No ano de 1871, apliquei a mesma teoria para a origem do ser
humano no livro A Origem do Homem, na
qual defendi que seres humanos e primatas tinham um ancestral comum. Mas nunca
disse que o homem descende do macaco!
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