Um
dia, quando passava na rua, ouviu dois pregoeiros do sultão anunciarem a
chegada da princesa Badr Al-Budur, filha de nosso glorioso sultão. Ao saber
disso, Aladim foi tomado por um desejo irresistível de ver a princesa, cuja
beleza era celebrada por todos. Em vez de ir
para casa, escondeu-se atrás da porta principal
do palácio e pôde assim ver a belíssima princesa. Aladim concebeu uma paixão
espontânea e incurável pela princesa.
Perdeu o apetite e o sono. Emagreceu. Empalideceu. mãe ansiosa, explicou:
"Não estou doente, mas não
voltarei a ser eu mesmo até que receba do rei a mão de sua filha em
casamento."
-
Enlouqueceste, meu filho? Considera nossa modesta condição e a deles. Mesmo que queiras aventurar-te a fazer o pedido, quem o
transmitirá ao rei? - Quem poderia eu encarregar de tal missão senão tu, querida mãe? Aladim
tirou de seu esconderijo as pedras preciosas e arrumou-as sobre uma
bandeja pela cor, o formato, o tamanho. Aladim comprou
vestidos lindos para a mãe. E ela levou
o presente e foi ao palácio real. O rei ficou deslumbrado com a beleza das
pedras e disse a seu vizir: "Não
achas que este Aladim que me presenteia com estas pedras é mais digno de minha filha que qualquer filho de rei?"
O vizir mudou de cor, pois ele sonhava com a mão da princesa para seu filho. Solicitou ao rei um
prazo de três meses para arrumar um dote mais
precioso que as pedras de Aladim. O rei, que era conhecedor de pedras
preciosas, sabia que ninguém seria capaz de
tal façanha.
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