Porém,
o rei descumpriu o prazo e ofereceu a princesa em casamento ao filho do vizir
Sua mãe ficou sabendo e foi para casa contar a Aladim. A reação de Aladim foi
melhor do que a mãe receava. 'Trancou-se
em seu quarto e esfregou a lâmpada. Logo apareceu o Afrit, proclamando:
"Sou o mestre da terra, do ar e das
ondas, mas escravo da lâmpada e do dono da lâmpada. Quais são tuas ordens, meu amo?" Disse Aladim: "O rei
recebeu de mim um presente de jóias e me prometeu
a mão da filha Badr Al Budur. Agora, está casando-a com o filho do vizir sem
sequer devolver-me o presente. Não posso admitir isso.
Esta noite, quando os nubentes deitarem
na cama nupcial, e antes que tenham tempo de se tocar mutuamente, levanta a
cama com os dois jovens e
carrega-a até aqui. Cuidarei do resto”.
Então,
o desejo aconteceu: Afrit trouxe os dois recém-casados e trancou o filho do
vizir na latrina e o petrificou. Depois, Aladim dormiu com a princesa,
separados por uma espada. Na manhã seguinte, Afrit recolocou os dois no
palácio. A princesa estava chorando, assustada. Então, seu pai, o rei, desfez o
casamento e entregou a mão de sua filha a Aladim. Informado pela mãe, Aladim
quis fazer uma entrada suntuosa no palácio. Esfregou a lâmpada e
ordenou ao Afrit: "Quero que me tragas um cavalo de raça sem igual no mundo e uma túnica que os especialistas
avaliariam em mil milhares de dinares de
ouro. E quero quarenta e oito belíssimas escravas" O gênio desapareceu e
logo reapareceu com tudo que lhe fora pedido. Aladim
fez uma entrada majestosa no palácio de
seu futuro sogro.
Durante
anos e anos, a vida de Aladim foi uma cadeia ininterrupta
de dias felizes. Gozava do amor da mulher, da mãe, do povo e da admiração do rei, seu sogro. No entanto,
nunca esquecia a sua infância de pobreza. Ajudou as camadas menos favorecidas da população e
tornou-se o ídolo de todos. Sua coragem
também se manifestou ao derrotar certas tribos que se rebelaram contra o
sultão. Quando o rei morreu, Aladim
herdou o trono e continuou na felicidade até a chegada do demônio da morte, demolidor de todas as alegrias e
ladrão de todas as vidas.
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