Francisco Antônio da Costa - Pernambuco - Século XIX
Foram
muitos os escravizados fugidos e os que procuram Refúgio se alistando em tropas
auxiliares e milícias de homens pardos e negros livres, incluindo libertos, no
Brasil do século XVIII e da primeira metade do século XIX. E essa é a história
de Francisco Antônio da Costa, que acabou se notabilizando como destacado
combatente militar na Confederação do Equador, que ocorreu em Pernambuco em
1824. Francisco Mina era um cativo africano, da costa ocidental, que tinha
conquistado a sua liberdade em 1811.
No
entanto, entre 1824 e 1828, Dona Maria Luís Monteiro, sua antiga proprietária,
tentou revogar a alforria, alegando que Francisco não teria cumprido o
registrado na sua libertação condicional, que estipulava que deveria manter-se
trabalhando e que só ficaria livre depois da morte dela. Em vez disso,
Francisco passou a desrespeitar Dona Maria, já se julgando liberto. Ele se
casou e armou uma venda com sua esposa, vivendo como pessoas livres.
Dona
Maria transformou tudo num processo civil para revogar a liberdade de
Francisco. Entre a alforria condicional em 1811 e o processo iniciado em 1824,
que ficou sob decisão judicial até 1828, passaram-se 13 anos. Nesse meio tempo Francisco, viveu como um homem livre e foi assim que se alistou nas milícias,
no contexto da independência, em 1822. Francisco não queria apenas se esconder
mas reafirmar sua identidade como um homem livre que poderia se alistar, o que
era entendido como uma distinção entre os auxiliares de libertos e patos.
Mesmo
como herói militar. Francisco da Costa perdeu a sua liberdade nos campos
jurídicos, voltando a ser o cativo Francisco em 1828.
muito bom marquinhos, parabens ta sabido de historia . sou sua fa sempre acompanho seu blogue manda salve
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