28.6.21

Francisco Antônio da Costa

Francisco Antônio da Costa - Pernambuco - Século XIX

Foram muitos os escravizados fugidos e os que procuram Refúgio se alistando em tropas auxiliares e milícias de homens pardos e negros livres, incluindo libertos, no Brasil do século XVIII e da primeira metade do século XIX. E essa é a história de Francisco Antônio da Costa, que acabou se notabilizando como destacado combatente militar na Confederação do Equador, que ocorreu em Pernambuco em 1824. Francisco Mina era um cativo africano, da costa ocidental, que tinha conquistado a sua liberdade em 1811.

No entanto, entre 1824 e 1828, Dona Maria Luís Monteiro, sua antiga proprietária, tentou revogar a alforria, alegando que Francisco não teria cumprido o registrado na sua libertação condicional, que estipulava que deveria manter-se trabalhando e que só ficaria livre depois da morte dela. Em vez disso, Francisco passou a desrespeitar Dona Maria, já se julgando liberto. Ele se casou e armou uma venda com sua esposa, vivendo como pessoas livres.

Dona Maria transformou tudo num processo civil para revogar a liberdade de Francisco. Entre a alforria condicional em 1811 e o processo iniciado em 1824, que ficou sob decisão judicial até 1828, passaram-se 13 anos. Nesse meio tempo Francisco, viveu como um homem livre e foi assim que se alistou nas milícias, no contexto da independência, em 1822. Francisco não queria apenas se esconder mas reafirmar sua identidade como um homem livre que poderia se alistar, o que era entendido como uma distinção entre os auxiliares de libertos e patos.

Mesmo como herói militar. Francisco da Costa perdeu a sua liberdade nos campos jurídicos, voltando a ser o cativo Francisco em 1828.

Um comentário:

  1. muito bom marquinhos, parabens ta sabido de historia . sou sua fa sempre acompanho seu blogue manda salve

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